sexta-feira, 31 de julho de 2009

Homossexual já nasce homossexual?

Pronto, agora homossexualismo não é opção sexual é característica que já nasce com a pessoa.
O que os geneticistas dizem a este respeito? Existe um terceiro cromossoma além do X e Y?
Temos de aceitar uma teoria totalmente sem fundamento como esta para deixar as pessoas que querem deixar esta opção (continuo acreditando que o seja até que se prove cientificamente o contrário) sem atendimento psicológico?
Respostas, por favor.

Preconceito Sexual e Racial tem a mesma natureza?

Sempre que o tema Homossexualismo, mais especificamente a Homofobia, vem a tona, aparecem comentários como: "A senhora, por exemplo, é negra. Como se sentiria se te começassem a perseguir apenas pela sua cor de pele.", pergunta expressa dentro dos comentários acerca da censura pública da Dra. Rozangela Justino.
Vou direto ao ponto, ou melhor, a pergunta:
1. Se homossexualismo é apenas uma opção sexual individual, isto pode ser comparado com a cor da pele, o qual é característica hereditária?
2. Ser discriminado por cor de pele é realmente inaceitável, visto que não houve qualquer possibilidade de escolha para qualquer indivíduo ao nascer. Não posso porém repudiar uma opção consciente de outra pessoa que vai contra um princípio ético meu?
3. Se homossexualismo é opção, ela não está está na mesma classe por exemplo de opção entre ser um marginal ou um trabalhador?

Vamos parar de confundir os leitores incautos com comparações equivocadas.
Aguardo sua resposta.

Conselho pune psicóloga que oferecia terapia para curar homossexualismo

Vamos as Perguntas Certas sobre a notícia abaixo (recomendo ler primeiro a notícia caso não esteja a par do assunto):
1. Se o homossexualismo, como afirmam os GLS, é apenas uma opção sexual, voltar a ser hétero não é uma opção tão permissível quanto a primeira?
2. Se há pessoas que buscam apoio para voltarem a ser héteros o que o CRP e as entidades como a ABGLT podem dizer para estas pessoas? 'Você não está doente, acostume-se com isto.', seria uma resposta aceitável para uma pessoa que venha a procurar ajuda psicológica sobre seu homossexualismo?


31/07/2009 - 15h54
Conselho pune psicóloga que oferecia terapia para curar homossexualismo
Ana SachsDo UOL Notícias*
Em São Paulo
O Conselho Federal de Psicologia (CFP) decidiu, nesta sexta-feira (31), aplicar uma censura pública à carioca Rozângela Alves Justino, psicóloga que oferecia terapia para curar o homossexualismo. Ela já havia sido condenada à censura pública no Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro em 2007. Resolução do CFP de 1999 proíbe os psicólogos de tratar a homossexualidade como doença, distúrbio ou perversão e de oferecer qualquer tipo de tratamento.
A terapeuta estava sujeita à suspensão do exercício profissional por 30 dias ou, até mesmo, à cassação do registro. Entretanto, os conselheiros decidiram, por unanimidade, que a censura pública era a medida mais adequada no caso.
Para Igo Martini, presidente do Centro Paranaense de Cidadania, um das entidades filiadas a ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais), a não cassação do registro de Rozângela significa afirmar que é possível curar um homossexual. "Vamos recorrer da decisão em todas as instâncias. Precisamos que essa senhora pare de atuar. Já temos, inclusive, notícias de outros profissionais que têm atuado de mesma forma que ela, principalmente ligados a religiões", disse.
Em seu blog na internet, Rozângela, que é evangélica, se diz perseguida pelo Conselho Federal de Psicologia, no que ela chama "Ditadura Gay". Para a psicóloga, as pessoas não são homossexuais, mas "estão" homossexuais.
Para defender sua tese, ela cita a classificação da Organização Mundial de Saúde que divide a orientação sexual em bem aceita/assumida pela pessoa (egossintônica) ou mal aceita (egodistônica). "Então, em pessoas cuja homossexualidade seja egodistônica, respeitando a motivação individual para efetuar as mudanças que elas mesmas desejarem, o estado homossexual é passível de mudança", escreve.
Para a militância LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais), tal opinião contribui para o preconceito e a negação do homossexualismo tanto pela pessoa quanto pela família, ao postular que existe cura. "Esse tratamento é charlatanismo, pois tanto OMS quanto o Conselho Internacional de Psiquiatria declara que o homossexualismo não é doença nem transtorno mental. Mesma coisa dizer que vai curar a Aids", fala Igo. "O sofrimento vem da pessoa não aceitar sua condição, não viver bem consigo mesma. Os homossexuais sofrem ainda mais por conta de profissionais como essa senhora e de religiosos que dizem que isso é pecado. Essa postura contribui para que cada vez mais pessoas não saiam do armário", continua.
*Com informações da Agência Brasil